Recentemente, visitamos a galeria Meulensteen para ouvir uma atualização mais do recente projeto de Steven Holl na Virgínia, nos Estados Unidos – o Instituto de Arte Contemporânea da Virginia Commonwealth University. Previsto para ser concluído em 2015, o projeto foi apresentado em uma série de aquarelas de Holl e modelos, completos com uma apresentação dada pela arquiteta Dimitra Tsachrelia que trabalhou anteriormente na Glasgow School of Art para a empresa.
Gestos formais do projeto são uma reação ao seu contexto local ao longo do movimentado cruzamento de Richmond em Broad e Belvidere, com a intenção de criar um portal aberto com um edifício que crava na direção XY para ilustrar o “não-linear” caminho da arte, e vira na direção Z para moldar um volume dinâmico de circulação. Embora o clima foi muito rancoroso, aqueles que foram na galeria gostaram do comportamento amigável de Tsachrelia e como ela nos conduziu através do processo e andamento do projeto.
Organizado de forma cronológica, esboços em aquarela e modelos de madeiras e gesso formam o perímetro da galeria, dando aos visitantes uma visão completa da evolução do projeto. Tsachrelia explicou que as modelos eram todos as ferramentas de trabalho e não era incomum para Holl a esboçar algumas linhas e comentários sobre os modelos para explorar possibilidades e críticas.
Tsachrelia explicou que Holl sempre começa um projeto com uma visão de um espaço central interior como forma de orientar os criadores para atingir a finalidade definitiva, que, para este projeto é a melhor definição para a arte de ser tanto exibida e vista. Enquanto as aquarelas podm representar o edifício em sua totalidade, ou uma idéia conceitual, ou um detalhe finito, foi interessante ver o progresso feito no ambiente construído ao traduzir essas visões em um espaço tridimensional.
Como compartilhamos anteriormente, o projeto fortemente marca a sua presença no canto para criar uma identidade para a rua. As pernas angulares do museu abrem-se para uma área pública com um jardim contemplativo com espécies nativas da Virgínia, e Tsachrelia observou a idéia da construção de “abrigar o jardim”. A abertura do espaço estimula um fluxo de circulação de estudantes e da comunidade através do espaço, e oferece um ambiente para ver as mudanças nas elevações da arquitetura.
Tsachrelia explicou que o material escolhido para o exterior captaria a luz de uma forma particular de modo a não refletir demasiadamente e causar o brilho, mas sim que vai suavemente mostrar o ambiente e os arredores do edifício. O exterior também vai servir, em algum sentido, como uma tela em branco onde as projeções de arte podem ser exibidas em qualquer parte do edifício.
No final da noite, Tsachrelia compartilhou um pequeno segredo com a gente que Holl sempre duvida dos seus conceitos no início de um projeto. Enquanto ficamos surpresos ao ouvir isso, Tsachrelia passou a explicar que esta dúvida fortalece o trabalho do escritório como Holl e sua equipe continuamente tentam capturar o espírito do conceito e empurrar o limite do que é esperado. Vendo os modelos de estudo foi uma ótima maneira de ver esse processo tomando forma, como era evidente a gama de possibilidades exploradas e, em seguida, desenvolvido para alcançar o resultado final.
Estamos ansiosos para seguir com o projeto, e ver o progresso através da construção e conclusão.